19 de agosto de 2010

Quando não precisa rimar

Na estação do metrô, um senhor, que estava sorrindo, esperava pela esposa.
Na saída do metrô, um menino, também sorrindo, esperava com o pai e o cachorro pela mulher daquela família.
Na rua um homem deficiente, que conheço de vista, andava de mãos dadas com sua companheira.

Tudo isso me tocou fundo...
Fiz desejos pras estrelas que acompanhavam cada encontro que meu olhar descobria.

Sei que não escrevi um poema.
Mas fiquei feliz por ter visto poesia no dia-a-dia.

3 comentários:

Carla Vergara disse...

Isso, David. Viver poeticamente é bom demais.

mujer sin ombligo disse...

me encanta la poesía cotidiana, estamos rodeados por ella y a veces somos incapaces de verla.
gracias por tener los ojos bien abiertos!

miss u
xxx

Luciane Andrade disse...

Olá David...
Sei que não nos conhecemos, meu nome é Luciane Andrade, sou estudante de jornalismo, apaixonada por arte e cultura. Esbarrei com sei perfil no Gengibre e vi que é daqui do Rio de Janeiro, e que é ator tu é poeta. Então acho que talvez vá se interessar.

Rolou por esses dias em Sampa, um evento chamado 'Leitura de Buteco', onde as pessoas se reúnem simplesmente para ler. Daí pensei, porque não fazer uma versão carioca?! Bom, a idéia é uma espécie de sarau, onde alem de só ler para si... As pessoas possam declamar poesias... e que possa rolar também alguma apresentação musical... MPB, chorinho... sei lá... Algo que se encaixe ao ar da Boemia carioca.

Estou organizando com alguns amigos esse evento. Estamos vendo se conseguimos organizar o evento no Santa Saideira, em Santa Tereza.

Esta afim de participar? O que acha?
Caso se interesse, estou deixando meu E-mail/msn para contato.

lucianejudoca@hotmail.com

bjs.