19 de agosto de 2010

Quando não precisa rimar

Na estação do metrô, um senhor, que estava sorrindo, esperava pela esposa.
Na saída do metrô, um menino, também sorrindo, esperava com o pai e o cachorro pela mulher daquela família.
Na rua um homem deficiente, que conheço de vista, andava de mãos dadas com sua companheira.

Tudo isso me tocou fundo...
Fiz desejos pras estrelas que acompanhavam cada encontro que meu olhar descobria.

Sei que não escrevi um poema.
Mas fiquei feliz por ter visto poesia no dia-a-dia.