Eu corri um risco
Joguei-me nos abismos tentando desenhar o meu futuro
Mas ao fim, lápis desgastado pela incerteza,
Fui apagado pela borracha da sua indecisão
Eu corri um risco
Desses de andar de avião
Coisa que sempre me meteu medo
Entretanto aqui estou, folha branca esperando novos traços
O rabisco desse risco marcou o nosso desenho
Eu nunca vou querer apagar a nossa história
Mas daqui pra frente, página virada da memória,
O nosso caso é esferográfico.
O nosso traço é trágico.
Corro agora o risco geográfico
O Rio de Janeiro está cheio de desenhistas mágicos
À procura de um rascunho como eu.
19 de julho de 2008 – 17:42
2 comentários:
O maior risco que a gente pode correr na aventura é realizar.
bj
Lindo, curado.
ps: também tenho um blog.
www.julliagronow.spaces.live.com
Um grande abraço.
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