21 de junho de 2009

Abrindo o inverno

Hoje me deu tristeza, daquelas fundas, típicas de Domingo. Daquelas sem razão, feitas só pra serem sentidas e não entendidas, como gripes leves que a gente nem toma paracetamol pra curar, só repousa. Já cedo a mulata prostituta que andava e abaixava o vestido na rua antecipava-me o fato de que mesmo que se tente, não dá pra esconder as aparências. E vivi um dia triste, pensativo, reflexivo - e nem escondi ou tentei que fosse de outra maneira. Bronzeei-me e até perdi minhas sandálias, fato que me fez retornar pra casa mais pé no chão, literalmente. E depois vim falando com um amigo no caminho sobre o que ficou lá trás e como o tempo passou e que faz um ano que retornei de outro país. E agora parece distante lembrar as outras manhãs, de quase década atrás, em que iniciei o Domingo da mesma maneira, testando meus conhecimentos e pondo em prova minha inteligência da maneira mais burra que o homem inventou: num vestibular. E agora à noite, aprovado porém insatisfeito, percebo que provas objetivas me deixam discursivo à beça. E vou dormir menos triste... Mesmo que minha vida esteja sendo resolvida à base de chutes.

2 comentários:

Carla Vergara disse...

Ixi... eu tava igual a vc na noite de ontem... até coloquei isso no blog:
"Menina das coisas misturadas
As de dentro e as de fora
Quando choro,
Choro destes sem palavras,
Só o colo das águas me ampara."
Eita, eita, eita - rsrs
Nada como um dia após o outro, com uma noite de sono no meio!
Bjs

Daniel Rolim Rocha disse...

Lindo david