6 de maio de 2007

Reconstruindo um sonho

Quer ver? Vocês são iguais! - Cartas são jogadas ao chão e logo depois recolhidas para então dizer: Viu? Tá aqui ó! Vocês são iguais no amor, até quando brigam, cada um perde 350 gramas.

Aguardo seu retorno como quem espera apenas o mês correr, não posso pedir de mim altivez suficiente que ache distância uma coisa boa. Segunda-feira, abrir a semana, contrariar Garfield, ser feliz numa segunda-feira, sem lasanha.

Daqui sequer imagino atribuladas alegorias que fazes em Paris, não quero ser escravo de um carnaval de um folião só. Sigo meu ritmo, só meu, com esse trompete de jazz, essa Madeleine Peyroux me amaciando a carne, me sorrindo os músculos e aliviando o sentimento.

A vontade é de beijo, de tirar roupa, jogar na cama e olhar dentro dos olhos. Dentro, profundo, dentro, intenso. A vontade é te sentir dentro, te ter dentro, não mais em pensamento. A vontade é de beijo de rachar os lábios para depois eu usar a desculpa que o rachado da pele é culpa do frio.

Daqui sigo o ritmo e a vida é bela, e o dia espera...

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