Da janela do meu quarto paisagens emolduram esta realidade quase paralela
Nesta Estocolmo moderna, mas com toques ainda medievais, procuro pelo Rei
Já que sou o ás desta coisa toda
Quero ter mais fôlego enquanto o dia não cai
Quero ter mais gás pra achar que a luta sempre vale
Que o sonho sempre cabe
E que a monarquia democrática daqui, signifique alguma coisa afinal
Da janela do meu quarto eu deixo que a vida passe
Por dentro um comichão de ansiedade corrói as molduras
Já são mais de dez horas da noite e tudo ainda é claro
E tudo ainda é escuro e raro
E o Rei já deve ter ido pra cama