18 de abril de 2007

D-E-T-E-S-T-A-V-E-L

Irrito-me com essa frieza de retorno, cansada, com sono e gripe. Irrito-me com notícias de outrem lamentando o que pra mim, não se mostrou tão lamentável do lado de lá. Era tudo falsidade ou minha sentimentalidade hoje não tem espaço pra nenhum romantismo barato, desses de filme, desse que eu vi acontecer a outros recentemente - não me servem pra hoje.

Sou silêncio no momento... Mas precisava começar a chover justo agora?
Dou espirros, tenho espasmos, cuspo, bebo água querendo que fosse suco. Tenho lucidez mas preferia, de fato, que estivesse maluco.

Para ser claro: tô me metendo no escuro.
É pra chorar baixo, no canto, cantarolando uma cantiga do tempo da vó.
Nem quero que tenham dó, nem positivismos.
A chuva já acabou, mas não meu nervosismo.

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