antihecatombe.
Não vou sucumbir. Essa palavra veio na minha cabeça durante muitos dias pedindo que a desfiasse em poesia. Fui incapaz. Na primeira vez, virgem ainda, ganhou uma complementação: Apesar do que esperam por aí.... Da segunda vez que ela ecoou dentro de mim, já veio sem a segunda parte. Deixei novamente de lado. Agora, na terceira, abri isso aqui para destilar o que isso queira dizer. As palavras me colocam além, porque é como se eu me olhasse no espelho e explicasse a mim mesmo o que se passa. Não vou sucumbir. Dizia alguma parte David. Agora que estou aqui procurando entendimento quando nada me dá panos pra mangas, quando é tempo de mudar de estações e esperar por novos sóis, estrelas ardentes e flores da primavera, a violeta roxa da cozinha se antecipou antes de qualquer hecatombe sentimental.
Violeta, violenta, não sucumbiu diante do inverno...
Abriu flores sem ser primavera.
Eu que tentei encontrar palavras, encontro explicação só nela.
Cada pétala me diz: não vamos sucumbir, apesar do que se espera por aí.
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chandon.
Oras menino!
Tinha champagne na festa e um lindo visual de praia.
Ondas que ninguém conseguiria parar - nem mesmo o dinheiro de toda aquela gente!
O quadro era perfeito!
Tinha vento de fim de tarde e início de noite misturado ao cinza do inverno.
Tons frios! Casacos, calças e moletons!
Gente sorrindo, gente bebendo, gente bêbada e talvez alguém se drogando nos banheiros...
Tinha fotógrafo, criança, ingleses e brasileiros.
Caipirinha de todos sabores e o garçom piscou pra sua mãe!
E você, porque é que só queria beber palavras?
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