28 de dezembro de 2007

dois mil e oito

Vai acabar o ano. Minha mãe limpa a casa, eu faço planos, divulgo expectativas, jogo intenções ao espaço, teço minha rede de pensamentos positivos porque já não caibo mais em 2007. Vai acabar o ano, eu continuo te amando, apesar de toda distância guardo no meu peito quente e vazio o lugar que eu te prometi quando nos tocamos a última vez. O ano vai acabar mas o meu amor por ti é algo atemporal, independe de calendários, de distâncias, de receios, medos de te perder, entre outras coisas que possam entrar no caminho. Eu sei que o ano está a terminar, e digo desta maneira que é pra ficar claro que digo isso à você, visto que uso uma forma gramática só usada em seu país. Amo-te e te amo, conforme for o lugar aonde estejamos mas, acima de tudo, amo dentro, intocável ortografia eterna. Essa, de te amar sem ter lugar, de te amar em qualquer tempo, de te amar e saber esperar. O ano vai acabar e o que eu posso fazer é agradecer. És uma graça, duplo sentido. E foi neste ano que termina que nos encontramos, num 25 de Abril, um amor anti-salazar, um amor pra revolucionar, um amor pra estreitar laços, um amor pra caber nos abraços...

Eu te amo, eu te amo, eu te amo...
Amo-te, amo-te, amo-te...
dois mil e oito nos abençoe.

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